Compartilhando Sonhos

A dois anos nasceu dentro do Kerigma uma dança que nem nós mesmos entendiamos o porque de dança-lá, com movimentações até atipicas ao que sempre montavamos, por muitas vezes executamos essa coreografia sem entender exatamente o que ela expressava ou dizia em seu contexto, criticado por alguns não encontrava "porquês" para justificar sua apresentação, foi ai que começei a buscar respostas para motivar a cia e a mim mesmo,em um ensaio discutindo e pensando em grupo Deus começou a nos dar algo muito precioso O SOPRO!
Não demorou muito pra brotar no meu espirito todo o contexto Bíblico dessa coreografia, novas movimentações foram encorporadas, figurino... Lançamos novamente em nosso repertório agora com mais motivação pois entendiamos seu significado e o quanto ela era especial pra nós, porém depois de algumas apresentações percebi que aquilo ainda não era o suficiente para resposnder meus questionamentos, mais uma vez suspendi a coreografia, não me sentia seguro espiritualmente para ministra-la. Deus já tinha nos dito que Ele mesmo quem nos inspirou para tais movimentações então Ele mesmo começou a brotar o projeto, compartilhei com alguns amigos o que estava aconteçendo e de forma sobrenatural em uma conversa abençoada um deles me fez a pergunta: Será que essa coreografia num faz parte de outras movimentações que Deus quer te dar? Um espetáculo?
Depois daquela conversa como em tudo que faço fui pensar e buscar em Deus a resposta,Ele foi quem nos havia dado, Ele era quem resolveria, naquela mesma semana inspirado pelo amor e o Espirito Santo começei a escrever e meditar no tema e o Senhor me presenteou com coisas extraordinarias, isso faz dois anos.Em 2010 entendo que chegou a hora de colocar em prática com a Cia.
Nasce o Epetáculo O SOPRO da cia de Dança Kerigma.
Compartilhando agora um sonho que começará a ser vivido intensamente pelos componentes da cia e depois exposto publicamente para abençoar o seu coração.


Como o vento sopra e leva todas as folhas
Transportando-as de um lugar para outro
Sem que elas reclamem ou desandem
Assim sou eu sem rumo sendo levado

Permito ser guiado por não ter norte
Já não tenho para onde ir
Onde me refugiarei?
Deixarei. Ah! Deixarei ser levado para qualquer lado

Quem sabe em qualquer curva do vendo
Eu ache um abrigo ou relento
Onde encontre quem eu sou
Pelo vento vou...

Álvaro Leal